domingo, 13 de janeiro de 2008

Esse é o amor para o qual me exercito

MECANISMOS DE AMAR

Quando falo em amor
Não explicito posse
Se acaso fosse
Tu serias território
Onde com labor
Plantaria minha história

Quando penso amor
Não especifico tempo
Algo que invento
Pra te controlar
Senão imaginaria formol
E tu não irias passar

Quando vivo amor
Não implico ordem
Forças que se medem
Submeter, calar
Escravo de um mando
Que pode acabar

Não meu amor
O que sinto é verdade
Não acaba não
No por enquanto
Da hora , do tempo
Que não sei medir

E o tempo é intenso
Profundo.
Neste território que
Se chama mundo,
No por enquanto
Da hora, no agora

Agora, a querência é a senhora
Do querer estar
Onde os escravos podem voar
E voltar
E serão bem-vindos
Para simplesmente amar.

O amor que de mim emana
Não é instituição
Conceito criado.
É relação, viver
Conviver, rever-te
Muito bem cuidado

Um comentário:

Sandro Saintt disse...

As expressões vem cumprir um papel de significações, elas podem brilhar, explodir e espalhar as centelhas que serão o sentido de sua existência.