segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Esperança


Um ano que passou

Um amor que não vingou

Mas, abriu caminho

Derrubou espinhos

Uma etapa que finda

Ainda que tardia

Fictício, sacrifício

Ausência que isenta

Visão que clareia

Areia da praia

Mata virgem

Vertigem

Paixão que incendeia,

Incendiava

Quiçá, o mar,

O amor verdadeiro

Encandeia

Serena sereia

Teu caminhar

Oxalá!

Não mais o pranto

mau entendido

medo, quebranto

espera,

quem dera! encontro

O canto, acalanto

Um ombro

Recosto

Um rosto, um agrado

Selinho, selado

sonhado

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